quinta-feira, 10 de junho de 2010

De tirar o fôlego

Eu sou, realmente, um ser de difícil convívio. Não consigo compreender como algumas pessoas conseguem suportar meu mau humor. Mas hoje eu tinha motivos. Acordei extremamente gripado. A dificuldade de respirar permanece até agora. Mas de manhã estava mais intensa. Passei e repassei o script, dezenas de vezes, mas não tinha fôlego para ler as cabeças sem pausa. Na hora de gravar, um pouco de nervosismo. Sim, eu sabia que não estava conseguindo ser expontâneo, mas tinha sobre mim a pressão de apresentar a última edição do Jovem.Com, de concluir um trabalho extremamente bem feito pelas colegas repórteres e pela editora, além, é claro, de lutar contra um nariz fechado que não queria me deixar respirar.

Começou tenso. A Fabi estava me deixando mais nervoso ainda. Por mais que ela quisesse ajudar, eu não conseguia me concentrar. Não era falta de vontade, nem falta de envolvimento. Apenas não conseguia respirar. E estou falando sério. Vocês já sentiram aquela agonia de tentar puxar o ar e ele não vir? Respiraram um vazio imenso? Tentaram falar algo, mas engasgou pela falta de ar? É terrível, acreditem. Mais do que gravar, eu queria gravar bem. Mas sinto que não estava em um bom dia. Mesmo assim, fiz o melhor que pude. Se fui jovem, expontâneo e autêntico, só o pós-edição dirá.

Mas antes de encerrar esse breve comentário, a sessão agradecimentos. Primeiramente, à Fabi. Por mais que, às vezes, eu discorde do que fala, ela sabe que não trocaria as aulas dela por nenhuma outra aula de tele. Além disso, ela sempre acreditou, talvez muito mais do que nós, que o Jovem.Com podia dar certo. E deu. Segundo, aos câmeras da Unisc. Nosso programa não teria a qualidade que tem não fossem as dicas e as colaborações de cada um deles. O Valmor, sempre passando energia positiva, pronto a ir com a gente a qualquer lugar. O Élio, com cara de mau, expressão fechada, mas risonho após a primeira palavra. Não poupa esforços pra concluir uma reportagem, e tem sempre paciência para explicar, fazer e refazer uma imagem. O Luís, incansável, gente boa, capaz de passar um dia inteiro acompanhando um repórter na caça por uma fonte. E o Pablo, mestre das animações. Responsável pela pós-edição, pelas animações e por todo o conteúdo artístico de nossas matérias. E por fim, e tão (ou mais) importante do que os demais agradecimentos, à equipe qualificada, dedicada e competente, com quem tive a honra de trabalhar durante o semestre. Sim, brigamos muito. Muitas vezes me irritei, discuti, contrariei o que me diziam e fui contrariado. Mas repito algo que já disse aqui no blog: não poderia querer uma equipe melhor. Cada uma delas é diferente. Cada uma é qualificada à sua maneira. Não são perfeitas em tudo (assim como eu estou longe de ser), mas têm qualidades que se complementam. A vocês, muito obrigado, por tudo.

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