Tenso

Tensa. Nesse momento é assim que eu estou me sentindo! Depois de muitos dias de gravação, primeiro um dia inteiro para viajar (viajar mesmo, porque demorou uma hora para chegarmos lá!) ao interior de Sinimbú, onde tive que ter toda uma abordagem diferente para entrar sem ser convidada nas casas do pessoal que mora lá. Um pessoal que têm um ritmo e estilo de vida diferente de mim, que moro no centro de Santa Cruz do Sul. Beijei-os e abracei-os, coisa que a colega Luana, que tem família por lá, disse que eles não gostam! hehehe
Mas, vivendo e aprendendo né. Depois, mais uma manhã inteira dedicada a achar a casa de um outro case e entrevistá-lo. Por sinal, uma entrevista muito interessante. Conversas com os colegas e com a editora, emails com a professora, tudo para encontrar um foco e criar um off que desse conta de explicar esse foco. Depois uma tarde para gravar imagens para um off. Dai então, uma "caça" a outra benzedeira. Ligações para conseguir nome, telefone enedereço, para então irmos até a casa dela e conversarmos.Embora ainda não tenha sido possível gravar com ela. O tempo todo, o Luis me auxiliou de diversas maneiras! Nossa, muito obrigada por tudo Luis!
Bom, dai então outra manhã para tentar durante um bom tempo convencer a benzedeira a gravar e por fim, gravar com ela. Elaborei, com cuidado e carinho meu off e minha passagem. Foi aí que veio a dúvida cruel: onde realizar a passagem? Mais dias matutando como e aonde realizá-la de forma criativa. Depois, mais dias fazendo, mudando e concertando um esqueleto da edição da minha matéria. Quando pude visualisá-la, pedi ao Pablo que fizesse uma arte gráfica para contribuir com o início da reportagem. Valew Pablo, ficou muito bom! Dai veio a parte das trilhas nas quais tive que pensar, achei algumas. Outras o Júlio me cedeu depois de pedir para ele. Muito obrigada Júlio! Também, tive que baixar em casa alguns vídeo para ter mais imagens para o meu off! Ufa!
Para então, finalmente, editar a reportagem. Foram dois dias e 9 horas e meia de edição. Ideias mirabolantes que deram certo, e outras que não. Torrei a paciência do Valmor, que o tempo inteiro esteve pronto e disposto a tentar realizar minhas 'maluquices'. E foi um chalá-lá para cá, e pra lá! (ele vai entender) hehehe
Muito, muito obrigada Valmor, porque nós dois sabemos o trabalho que deu por em prática as coisas que eu pensei serem "fáceis", mas que exigiam muito trabalho, pois envolviam muitos detalhes.

Diante de quase 5 hoas de gravação, foi doído e sacrificado fechar a matéria em 8 minutos, pois além das sonoras, da enquete, e da arte do início, ainda tinha o making-off. Estou tensa, porque sei que me dediquei muito e acredito ter feito o melhor que eu pude, e me dá medo pensar que amanhã, além de não agradar aos colegas e principalmente a professora, pode ser que seja necessário cortá-la e que ela não fique como eu havia pelanejado e sonhado. Mas, paciência!
Afinal, acho que esse não deve ser um medo tão bobo, pois é normal temer que o editor (ou professor no meu caso) corte a nossa matéria, e ela acabe ficando bem diferente daquilo que almejamos.

hehehe


Quero dizer também, que eu adorei a proposta da professora de fazermos grandes reportagens, que incluíssem um making off, e seguissem mais ou menos um modelo "Profissão Repórter". Embora confesso, goste mais da edição e do modelo do pessoal de "A Liga". Ontem, assisti os dois programas, e querendo ou não, acabei me baseando neles na hora da edição.
Acho muito legal mesmo nossa professora nos ceder esse espaço para, como ela diz, esperimentarmos. E foi isso que eu fiz, experimentei!

É isso. Assim que o tele estiver pronto, postamso aqui.

Vou dormir, porque a ansiedade está me consumindo!

um beijo a todos!