Confesso que odiei minha apresentação na primeira edição. Fiquei nervoso pra caramba. O Valmor, um dos nossos câmeras (entende-se "câmera" como "faz tudo", porque os caras lá são bons, e te ajudam em tudo que precisar) me dizia que não havia razão para ficar nervoso, afinal, eu tinha participado de todos os processos de concepção do telejornal. Desde a elaboração das pautas, acompanhamento das gravações, edição e cabeças. Mesmo assim, estava nervoso, travei, errei, gaguejei, me postei mal no vídeo.
Mas agora, tudo vai ser diferente. Cenário novo, reportagens aprofundadas e o peso de apresentar a última edição do Jovem.Com. É com tristeza que falo isso, mas sim, essa é nossa última edição. Um projeto idealizado com tanto carinho e com tanto esforço, que tornou-se, para nós, muito mais do que um simples telejornal produzido para uma disciplina. Muito sonhamos com cada matéria, e muitos pesadelos tivemos ao não concretizarmos da forma que gostaríamos. Mas cada edição foi um filho, lindo de seu modo. Lá no início, a matéria da Yaundé sobre sexualidade, vocês lembram? E na segunda edição, a aventura minha e da Carol fazendo uma matéria sobre o time de futebol americano, no mesmo dia em que a RBS apareceu por lá. E como esquecer a edição passada, ainda tão próxima, com destaques em todos os aspectos. O Y da questão sobre religião, com um boletim amedrontador da Viviane, a matéria de dança da Ana Luiza, muito bem planejada na minha opinião, e a nossa querida Carolzinha demonstrando o passo-a-passo para se tirar a carteira de motorista.
Sim, foram muitas aventuras. E como a professora Fabiana disse, muitas vezes, tivemos mais sorte do que juízo. E para a quarta edição, três grandes reportagens. Uma da Carol, que ficou pendente da edição passada, mas que, por uma questão de honra, ela resolveu fazer, e com certeza vai ficar excelente. Outra da Vivi, uma espécie de epopéia, pois achar cases para falar sobre o assunto e editar de forma interessante, não é nada fácil. Ainda mais "aquele" case que estamos procurando, e vamos encontrá-lo. Mas não posso dar mais detalhes. E por fim, a ansiedade de Yaundé em voltar a ser repórter. Há muito que ela esperava por isso, e não é para menos que eu, enquanto colega, apresentador e principalmente amigo, espero aflitíssimo pelo resultado de sua reportagem. Analisando a qualidade das pautas e das colegas, eu diria que seria difícil dar o Prêmio Esso a apenas uma delas. Brincadeiras a parte, minha expectativa é de que ocorra tudo bem.
Enfim, esse é meu último post antes da 4ª e última edição. Após, colocarei o programa (que será gravado dia 10) no ar, e farei apenas um último comentário. Essa despedida antecipada que faço agora, é para evitar ficar tão triste mais tarde. É claro que é difícil. Foi um semestre inteiro batalhando por um ideal, criando algo diferente daquilo que vemos diariamente, vendo nossas ideias bizarras tomando forma e tornando-se belas matérias. É triste que esse sonho acabe assim, apenas abandonado em um blog, quase sem acesso. Mas a vida no jornalismo é assim. Não estamos aqui para questionar quando algo acaba. Apenas para trasmitir o que temos para falar da melhor forma possível, enquanto for possível falar.
Me emocionei! hehehe
ResponderExcluirMas, quem sabe, o fim desse sonho e dessa jornada não seja nesta última edição do programa para a disciplina de Produção em Telejornalismo I, né?
No mundo de um jornalista, tudo pode acontecer!
:D